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  • Foto do escritor: Silvio Ricardo FREIRE -Adv.
    Silvio Ricardo FREIRE -Adv.
  • 29 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Quando uma pessoa é condenada por um crime, o juiz precisa definir qual será a pena. Para isso, ele leva em conta uma série de fatores, chamados de atenuantes e agravantes. Eles ajudam a ajustar a pena de acordo com as circunstâncias do crime e da pessoa que cometeu.


Atenuantes: o que são?

Atenuantes são fatores que diminuem a gravidade da pena. Eles mostram que, apesar de a pessoa ter cometido um crime, existem motivos que merecem uma pena mais leve. Por exemplo, se o réu é menor de 21 anos ou tem mais de 70, o juiz pode entender que, pela idade, ele merece um certo benefício. Outro exemplo é quando o criminoso confessa o crime antes do julgamento. Essa atitude pode ser vista como um sinal de arrependimento e vontade de cooperar.


Agravantes: o que são?

Por outro lado, os agravantes são fatores que aumentam a pena. Isso ocorre quando o crime é cometido em situações que tornam o ato mais grave ou cruel. Um exemplo comum é quando o crime é praticado com abuso de poder ou em momento de grande fragilidade da vítima. Outro caso é quando o criminoso comete o ato para esconder outro crime, como matar uma testemunha para não ser descoberto.


Por que isso é importante?

A ideia é ajustar a pena para que ela seja justa e leve em conta as circunstâncias do crime. Assim, o juiz não apenas olha para o ato criminoso, mas também para como e por que ele aconteceu. Dessa forma, uma pessoa que confessou o crime e colaborou pode receber uma pena menor do que outra que, além de cometer o crime, tentou dificultar a justiça.


Atenuantes diminuem a pena e mostram situações que favorecem o réu. Já os agravantes aumentam a pena quando o crime é cometido de forma mais grave. O juiz usa esses fatores para dar uma pena justa, levando em conta as ações e intenções do réu.

 
 
 
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    Silvio Ricardo FREIRE -Adv.
  • 28 de out. de 2024
  • 1 min de leitura


A reincidência criminal é quando uma pessoa que já foi condenada por um crime comete outro crime. Em outras palavras, é o ato de voltar a praticar uma infração depois de já ter sido condenado anteriormente. Essa situação pode impactar de forma negativa a nova pena que o condenado irá receber.


No direito penal brasileiro, a reincidência é considerada uma circunstância agravante, ou seja, algo que pode aumentar a pena do novo crime cometido. Isso ocorre porque o entendimento é de que, ao reincidir, a pessoa demonstrou que a primeira punição não foi suficiente para evitar que ela cometesse novos crimes.


Como a Reincidência Aumenta a Pena?


Quando alguém é condenado novamente, o juiz leva em conta a reincidência na hora de determinar a nova pena. Por exemplo, se uma pessoa é condenada pela primeira vez a uma pena de prisão, mas depois comete um novo crime, o juiz pode aumentar o tempo de prisão na nova condenação devido ao histórico criminal.


A ideia é que a reincidência mostra uma tendência em não respeitar as leis, então a punição precisa ser mais severa para tentar evitar novas infrações.


A reincidência é o fato de cometer um novo crime após já ter sido condenado. Isso pode tornar a pena mais pesada, pois mostra que a pessoa não se corrigiu com a primeira condenação. Portanto, é importante estar consciente das consequências legais para evitar situações que possam agravar uma futura punição.


Silvio Ricardo Maciel Q. Freire

Advogado Criminalista

 
 
 
  • Foto do escritor: Silvio Ricardo FREIRE -Adv.
    Silvio Ricardo FREIRE -Adv.
  • 23 de out. de 2024
  • 1 min de leitura

O que é detração penal?

A detração penal é uma regra que permite descontar a pena total o tempo em que uma pessoa já esteve presa provisoriamente ou cumprindo medidas cautelares (apenas aquela com restrição de liberdade).

 

Como funciona?

Se uma pessoa é condenada, o juiz considera o tempo que ela já passou presa antes da sentença e desconta esse período da pena final.

 

Exemplo prático:

Imagine que uma pessoa é condenada a 8 anos de prisão. Se ela já ficou 1 ano presa antes de ser condenada, esse tempo é descontado. Assim, ela cumprirá apenas 7 anos.

 

Objetivo da detração penal:

Evitar que uma pessoa cumpra mais tempo do que foi determinado na sentença, garantindo que o sistema seja mais justo e proporcional.

 

Silvio Ricardo Maciel Q. Freire

Advogado

Especialista em Direito Penal e Processual Penal.

 

 
 
 
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